DST
Wednesday, April 23, 2008
  Sífilis Congênita: será que não tem fim? Sífilis Congênita é considerada doença sentinela: quando existe em número significante traduz sérios problemas na saúde pública da população.
É uma vergonha em saúde pública.
Assim, criamos uma Organização da Sociedade Civil (OSC ou ONG) para lutar contra esta doença: ELIMINASÍFILIS.
Veja em www.eliminasifilis.org mais dados e junte-se aos que desejam ver este agravo à saúde fora de nosso meio. 
Wednesday, June 01, 2005
  DST: Faça você a sua parte Acredita-se que Deus criou o homem a mulher e as Doenças Sexualmente Transmissíveis. Assim, esses problemas acompanham a humanidade há muito tempo. Não acreditamos que seja possível ERRADICA-LAS facilmente. Mas, com toda a certeza, podemos MINIMIZAR drasticamente o número de casos novos e de suas complicações. Basta que as "autoridades", a mídia, a população saiam do discurso e coloquem as DST como prioridades.
Os programas governamentais possuem nomes de DST/Aids, mas trabalham pouco nas questões específicas das clássicas DST (sífilis, gonorréia, clamídia, tricomoníase, herpes genital, HPV...) proporcionalmente ao que gastam com a infecção pelo HIV, por exemplo. Nada de diminuir recursos da aids, mas sim, de otimizar esforços para todas as DST.
Imagino, apenas imagino, que se fosse aplicado 10 % do que se gasta com passagens aéreas, diárias, hotéis, alimentação, taxi para as reuniões (de diversas demandas e que muitas das vezes não dão em nada) organizadas por esses programas (municipais, estaduais e nacional) se poderia ter mais verbas (e tempo) suficiente para um bom trabalho visando diminir, acentuadamente, os casos de sífilis congênita.
Pois, o Brasil tem números VERGONHOSOS de casos de sífilis congênita. Dados governamentais apontam para mais de 25.000 casos novos a cada ano. No pré-natal da rede pública estima-se que mais de 1,5 % das gestantes estejam contaminadas pela sífilis. Ou seja, são mais de 15 casos por 1.000.
A Organização Mundial da Saúde indica que num ambiente justo de saúde pública esse número seja pelo menos 1 caso por 1.000 nascidos vivos. Pois, o diagnóstico e o tratamento da sífilis são SIMPLES, BARATOS e altamente EFICAZES.
O que falta para que o Brasil elimine a sífilis congênita é uma tomada de posição efetiva dos gestores, dos profissionais e da população (evidente que os meios de comunicação estão inseridos).
Certa vez se pensou que o ensinar era prerrogativa da escola. Todos temos o papel de educar. Educar os educadores, inclusive.
A população e a mídia podem retro-alimentar o sistema ensino, pesquisa, política pública de saúde.
Os gestores não podem ficar com todas as prerrogativas das administrações. Até porque, inúmeros administradores não possuem a mínima vivência dos problemas enfrentados no front. São OBRIGADOS a escutarem (e auscultarem) os administrados. Assim deve ser uma sociedade socialmente evoluída.
Não temos o direito de perder espaços para cobrar e ser cobrado. Ensinar e ser ensinado. Educar e ser educado. Viver bem e ajudar o outro a viver melhor. Visto que, por exemplo, milhares de bebês morrem dentro ou fora do ventre materno vítimas de uma ou mais DST sem a oportunidade de criar uma ONG ou um blog que os representem.

Mauro Romero Leal Passos
www.uff.br/dst 
Acredita-se que Deus criou o homem a mulher e as Doenças Sexualmente Transmissíveis. Assim, esses problemas acompanham a humanidade há muito tempo. Não acreditamos que seja possível ERRADICA-LAS facilmente. Mas, com toda a certeza, podemos MINIMIZAR drasticamente o número de casos novos e de suas complicações. Basta que as "autoridades", a mídia, a população saiam do discurso e coloquem as DST como prioridades. Faça VOCÊ a sua parte.

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Location: Niterói, RJ, Brazil

Médico, professor universitário (Universidade Federal Fluminense; Professor Associado e Chefe do Setor de DST do Departamento de Microbiologia e Parasitologia; Diretor da Editora da UFF (www.editora.uff.br) - Niterói, RJ), Presidente da Comissão Nacional Especializada em Doenças Infecto-contagiosas da Federação Brasileira das Sociedades de Ginecologia e Obstetrícia (FEBRASGO), Vice Presidente da Sociedade Brasileira de DST, Vice Presidente da Sociedade De G&O do Rio de Janeiro, Editor-chefe do Jornal Brasileiro de DST (www.uff.br/dst), Presidente da ONG Eliminasífilis (www.eliminasifilis.org) casado, cinco filhos. Enófilo (pessoa que gosta de vinho). Docente e médico por vocação de adorar pessoas. Amante da família. De cavalos também.

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